Investir na atividade física após a operação de redução do estômago potencializa a perda de peso e minimiza reações adversas
A cirurgia bariátrica não é uma solução mágica contra a obesidade. E, segundo um estudo ainda em andamento na Universidade de São Paulo (USP), ela nem vale tanto a pena se não vier acompanhada de exercícios físicos.
Até agora, os cientistas angariaram dados como gordura corporal, massa muscular e densidade óssea de quase 40 mulheres que passaram pela operação de redução de estômago. “Só que, três meses após a operação, submetemos metade a exercícios regulares”, relata o educador físico Hamilton Roschel.
Em seis meses de treino, notou-se que essa turma enxugou bem mais a barriga. Além disso, praticamente recuperou a força muscular perdida depois de entrar na faca, enquanto as sedentárias definharam pra valer. “A cirurgia pode ajudar, mas não livra as pessoas das mudanças de hábito”, conclui Roschel.
> Saiba mais sobre a Cirurgia Bariátrica
> Principais diferenças entre cirurgia Bypass e Sleeve
Veja outros motivos que mostram como a atividade física é fundamental para quem se submete a esse procedimento:
As artérias ganham – A operação aprimorou a capacidade de os vasos dilatarem, o que afastaria a hipertensão. Mas tal melhoria foi se esvaindo entre quem não malhou.
O diabetes perde – Embora a resistência à insulina – situação que deixa glicose sobrando no sangue e é o primeiro passo para o diabetes – tenha sido atenuada com a cirurgia, manteve-se mais controlada no grupo ativo.